Penso em você a cada instante em que o tempo me permite parar e pensar. Mesmo quando não posso, eu paro e penso. Você apareceu sem intenção e, intencionalmente, ficou…
A estrada de terra, tingida pelo sol da manhã, guarda as marcas dos pés descalços que um dia corriam sem pressa, sem medo do amanhã. O vento, ao passar entre as árvores, traz de volta o som das risadas infantis, ecoando como um chamado impossível de ignorar. No balanço da memória, uma voz sussurra baixinho: “Onde foi que o tempo escondeu aquela criança que ainda mora em mim?”

